segunda-feira, 29 de junho de 2009

Você sabe se adaptar?

O que podemos pensar em psicologia no que se diz respeito a se adaptar?
Adatar-se a uma situação, tanto ela sendo boa ou má, necessita inicialmente com a verificação da realidade em que estamos inseridos. Qual é a realidade que estamos vivemos que está nos trazendo incômodo naquele momento.
Adaptar-se não significa somente “aceitar” as mudanças que estão ocorrendo. Primeiramente, deve-se observar o que esta acontecendo em nossa volta para identificarmos se estas mudanças são positivas ou negativas.
Quando estamos com dificuldades em nos adaptarmos às situações, este fato gera em nós estresse e todas as suas possíveis conseqüências (como doenças físicas, desde dores de estômago, alterações de pressão, dores no corpo e muitas outras conseqüencias).
Quando nos encontramos nessas situações incômodas devemos aprender cada ver mais observar os nossos desejos, nossas necessidades, nossos objetivos e a partir destes termos estarem mais claros, embasados com informações significativas, começarmos avaliar esta questão. Por exemplo: quando não nos estamos mais nos adaptando a certos momentos dos relacionamentos familiares, amorosos, do trabalho, com amigos, devemos PARAR para observar o que realmente nós desjamos daquela situação.
E o que fazer diante de uma siuação destas? Como já disse, em primeiro lugar observar todas as características envolidas no tema, lembrar que, nem sempre, SOMENTE a nossa opnião é a correta, suportar as pressões que acontecem neste momento e também saber lidar com as possíveis frustrações que possamos encontrar nessa situação. Depois de passado esse período turbulendo tudo ficará mais calmo e você poderá entender que, às vezes, suportar determinadas frustrações é benéfico para o nosso crescimento. E, se nessa adapatação o resultado for positivo, fique feliz mas não se esqueça do processo que enfrentou para chegar a esse resultado.
Pense sempre que “tudo que nos acontece serve para estarmos crescendo e aprendendo como seres humanos, com uma vida com menos estresse e infelicidades ”.

Pensamento Egoísta


Quando pensamos em Egoísmo, lembramos imediatamente de uma pessoa que pensa somente nos seus próprios interesses, em conseguir sempre aquilo que é melhor para ela. O pensamento egoísta também é isto, mas não SÓ isto.
O egoísmo realmente passa pelo entendimento de que o nosso pensamento esta voltado para nós mesmos. O problema é que somente identificamos esse jeito de comportar-se no que diz respeito as coisas materiais, a posse de alguma coisa.
Chamamos alguém de egoísta quando ela não consegue dividir nada ou somente pensa nas suas próprias vontades. Por exemplo: “Você tem que se comportar desse jeito que EU estou falando”, “Você não faz nada do jeito que EU falo”, “Nas minhas coisas ninguém mexe”, “Não suporto ter que emprestar nada”.
O egoísmo passa por um conceito em psicologia que é o EGOCENTRISMO.
O Egocentrismo é o jeito de pensar sempre voltado a SI MESMO. Apresentamos a tendência de pensar que as nossas opiniões, os nossos gostos, as nossas escolhas são sempre as melhores – não só para nós mesmos mas para aqueles que estão a nossa volta.
Viver com atitudes egocêntricas nos causa dor, doenças, irritabilidade pois, sempre queremos as coisas do NOSSO jeito. Esquecemos de pensar que as outras pessoas podem querer coisas diferentes, desejar e buscar uma vida diferente daquilo que você acha bom, bonito ou certo.
Devemos aprender a RESPEITAR as vontades e escolhas dos outros. Nem sempre o nosso jeito de pensar é o correto. Muitas vezes o que EU acho que é bom para mim, não é bom para o outro.
Cada um tem a sua personalidade e tem o direito de escolher o que é melhor para ela (e assumir as consequências disso). Isso não significa sair por ai fazendo tudo o que tem vontade pois existem limites e consequências para tudo. Deve-se escutar a opinião de outras pessoas em que confia e chegar as suas próprias conclusões.
É importante saber analisar cada atitude, cada escolha, com o que irá ganhar e perder com aquilo. Toda escolha tem sua consequência e não devemos supor que o outro deve fazer as mesmas escolhas que nós.
A grande questão é aprendermos a nos respeitar, não ultrapassar os nossos limites, não nos maltratar. Assim como respeitar as escolhas do outro e lembrar que julgar uma pessoa é muito complicado pois todos temos qualidades e defeitos, diferentes uns dos outros.
Nem sempre pensamos iguais, mas isto não significa necessariamente que o outro pense errado. E para cada vez mais não sofremos com estas atitudes egocêntricas é nos conscientizar que: NEM TUDO É, OU DEVE SER, DO JEITO QUE QUEREMOS E ACHAMOS QUE É O MELHOR.

Depressão


Para começarmos a falar sobre despressão primeiramente temos que aprender a diferencia-la. O que muitas pessoas chamam de depressão é na verdade um estado de tristeza, de desânimo que acontece quando algo desagradável acontece em nossos vidas: término de um namoro, perda de emprego, luto... Este estado permace por algum tempo e é natural para qualquer ser humano.
A depressão (em termos psicológicos e psiquiátricos) é diagnosticada quando a intensidade e a duração desses sintomas é DESPROPORCIONAL ao fato ocorrido. Esses sintomas são caracterizados como: sentir-se cansado, sem vontade de realizar tarefas básicas (como trabalhar, realizar suas tarefas rotineiras – cuidar da casa, estudar), sono alterado (muito ou pouco sono), incapacidade de sentir prazer, alimentação desrregulada, principalmente a falta de apetite, facilidade em cansar-se e desistir das coisas e dos seus projetos, entre outros, chegando até em pensamentos como falta de vontade de viver ou mesmo vontade de cometer suicídio.
Os sentimentos da depressão são tão complicados de entender, são tão intensos, que muitas vezes só são realmente compreendidos por quem realmente já passou pelo problema.
Os sentimentos de derrota, de incapacidade são tão frequentes que muitas vezes quando quem esta deprimido escuta de outra pessoa que ela “deve ser forte, deve aguentar, que isso passa”, acabam por piorar o quadro. A pessoa se irrita, chorar ou se isola ainda mais por SABER QUE ELA DEVERIA ESTAR ENFRENTANDO MAS ELA NÃO CONSEGUE.
O depressivo sente-se muito culpado por tudo o que acontece de ruim, que nada vale a pena, que não existe “luz no fim do túnel”. Uma sensação de vazio, irritabilidade, dificuldade de se concentrar, choro são comuns. A doença traz consigo uma diminuição da auto-estima da pessoa, chegando ao ponto de não ter vontade, muitas vezes de nem tomar banho.
O tratamento da depressão passa por uma boa avaliação de um profissional para saber identificar o grau e o melhor tratamento para esta pessoa.
Quem esta deprimido, primeiramente deve BUSCAR AJUDA, não só espiritual (como muitas vezes acontece) mas também dos profissionais da saúde. Não que a espiritualidade não ajude, AJUDA E MUITO, mas é necessário o auxílio de profissionais e de medicamentos (medicamentos que ambém devem ser indicados pelos MÉDICOS e não por outras pessoas – o uso de um medicamento errado pode até piorar a situação).
O tratamento se dá quando a pessoa começa a compreender que isso, que estes sentimentos tão fortes são provocados POR UMA DOENÇA e que a melhora não depende só da vontade dele. Que ele não é culpado por estar sentindo tudo isso, tendo esses pensamentos tão negativos. Deve encarar o problema entendendo que isto é uma doença e que como as outras tem tratamento.
Este tratamento passa, na maioria das vezes, por um tratamento conjunto entre médico e psicólogo pois, O MEDICAMENTO É INDISPENSÁVEL PORÉM SOMENTE ELE NÃO VAI CURAR. È necessário o paciente entender todo o processo que desencadeou a depressão, todos os seus sentimentos e pensamentos, suas dores, seus medos. E quem vai ajudá-lo realmente entender tudo o que se passa e se passou com os seus sentimentos para que chegasse ao ponto de desencadear todo este processo depressivo. Não adianta não querer enfrentar esses sentimentos que parecem ser tão monstruosos. FUGIR dos problemas só pioram a situação. Reorganizar todos os sentimentos e a própria rotina de vida são fundamentais para a melhora. É necessário “OLHAR PARA SI MESMO” e entender todo este processo tão complicado que esta acontencendo.

Resiliência

Você já ouviu falar em resiliência?

Resiliência é um conceito que está sendo discutido e observado muito no meio profissional. É um conceito emprestado pela física, que se mostra como a capacidade queo material tem de voltar a sua forma após um choque.Importando esse conceito para pensar em psicologia, a resiliência pode ser entendida como a capacidade que a pessoa tem de ser flexível diante dos problemas, enfrentar na hora da crise, as situações difíceis e depois conseguir se reestruturar para continuar evoluindo.
Hoje, essa capacidade é muito valorizada pela área de empresarial. É importante no trabalho devido o funcionário conseguir absorver o impacto dos problemas enfrentados no seu trabalho (problemas internos de convivência, poder, assim como problemas gerados pelo próprio ramo, produto com que se trabalha) e construir algo novo, sendo criativo para que esse problema se torne algo benéfico à empresa.
Ampliando esse conceito, podemos pensar na resiliência no nosso dia-a-dia. Como estamos enfrentando as nossas crises? Estamos sendo flexíveis diante deles? Como estamos enfrentando os problemas de saúde, de trabalho, de convivência familiar, no relacionamento amoroso?
Essa capacidade de superar os problemas enfrentados, dos mais simples aos mais graves, implica em saber observar a realidade, o por quê desse problema, quais são as suas causas e o que este problema está apontando como incômodo, dolorido, errado. A partir dessa observação, pensar o que podemos fazer para sairmos dessa situação com ganhos, com transformações criativas, que acrescente conteúdos na nossa vida. Sempre pensar naquilo que devemos APRENDER com essas situações complicadas.
Não ser flexível, ser RÍGIDO, implica na dificuldade em evoluir, em crescer, em não superar os problemas e isto pode ser gerador de mais e piores problemas para a sua vida.
Nas horas de crise é que devemos parar para analisar tudo o que está envolvido, tudo que não está bem acomodado, nos causando estresse, irritação, angústia, depressão e muitas outras doenças e, a partir disso, com criatividade transformá-lo em algo positivo para a nossa vida.
Temos que pensar que tudo que acontece na vida da gente, por pior que seja, serve como aprendizado para continuarmos evoluindo em busca da felicidade e da paz de espírito. Não devemos nos entregar aos problemas e sim, analisá-los e transformá-los para superarmos essas dificuldades e tornar-nos pessoas cada vez melhores.

Ciúme, Inveja: Posse

Será que sabemos realmente o que é o ciúme, a inveja e a posse? A maioria das pessoas não conhece, e, o PIOR, não sabem lidar com esses sentimentos.
Devemos compreender que a inveja é um sentimento que surge quando desejamos algo que não nos PERTENCE: “Eu queria ter o corpo daquela mulher”, “Meu amigo ganha muito mais do que eu, eu também merecia”, “Por que só os outros são felizes, conseguem tanto dinheiro”...
Quando esse tipo de frase vem a mente, normalmente sentimos uma vontade de TER ou SER aquilo. E muitas vezes, como não podemos ter ou ser aquilo que desejamos, surgem sentimentos destrututivos, que fazem muito mal a pessoa. Esse sentimento pode ser tão forte que até podemos destruir aquilo que invejamos ou quem tem o que invejamos. Sendo assim, esse sentimento de inveja mostra uma insatisfação com aquilo que temos ou com quem somos.
O ciúme tem suas raízes na inveja. A pessoa quer ter a total posse do outro, controlar seus sentimentos, pensamentos, olhares, roupas... Essa vontade de controlar totalmente o outro para conseguir “tê-lo” sempre chega a extremos, como o desrespeito: muitas vezes começa com proibir o(a) companheiro(a) de escolher a própria roupa, as amizades, passando por agressões e manipulações emocionais (do tipo: “você tem que fazer isso que por que senão vou te abandonar e ninguém mais vai gostar de você como eu gosto”), ofensas com palavrões, “diminuição” da pessoa (“você não serve pra nada! Não faz nada certo!”) até chegar as agressões físicas o que podem gerar muitos traumas ou a própria morte.
Com isso podemos entender que esses dois sentimentos estão relacionados a POSSE, ao desejo de TER uma coisa, uma pessoa.
Mas o que fazer diante disso?
Primeiramente: se formos nós que estamos sentindo inveja ou ciúme, isto vem nos mostrar que somos nós que estamos insatisfeitos conosco, que temos frustrações não resolvidas, medos e que não estamos seguros da nossa própria vida. Devemos procurar ajuda e não ter vergonha de não estar conseguindo controlar esses sentimos, pois eles podem nos prejudicar e também aqueles que estão ao seu redor.
E se estivermos sofrendo pelo ciúmes do(a) companheiro(a), ou influênciado pela inveja que os outros tem de nós, devemos gerar forças para não aceitar esse tipo de situação. Para fazer isso, assim como na inveja, devemos reforçar a nossa auto-estima, saber quem somos, o que fazemos, o que sentimos, restaurar o principalmente nosso AUTO-RESPEITO. Normalmente, temos vergonha e achamos que não vamos conseguir sair dessa situação. Lembro a todos que: nós TODOS temos força de libertação, por mais que não saibamos muito bem o caminho, e se não estivermos conseguindo sair da situação sozinho buscarmos ajuda.
Todos tem a oportunidade de crescer em todas a situações, de aprender com os sentimento, pois quem REALMENTE quer ser feliz, busca aprender com os erros.

É Amor ou Paixão?

Quando sentimos “um frio na barriga”, “um arrepio na coluna”, uma vontade “louca” de estar junto, parece que não se tem o ar, que o coração está desconpassado...
A paixão é assim... mexe com o nosso corpo, ficamos pensando constantemente na pessoa. A paixão faz a gente não pensar direito, reduzimos o mundo e tudo o que nos cerca a esse sentimento. Se a paixão vai bem tudo está lindo, mas se não vai bem, o mundo se torna mal, feio, sem esperança. É um sentimento que consome, que DÓI. Que FALTA uma parte de si mesmo.
Muitas vezes confundimos esse sentimento com Amor, pois é tão forte que começamos a achar que ISSO que é o amor... Essa necessidade da outra pessoa, pois só com ela estaríamos completos.
Na verdade o amor é muito diferente disso. O amor é um sentimento que nos traz paz, conforto, um BEM-QUERER maior que tudo pela outra pessoa.
Mas como sabermos se é amor?
Primeiramente devemos lembrar-nos de um “mandamento” de um Ser Iluminado que trouxe muitos ensinamentos sobre o AMOR. Aquele que diz que devemos “Amar a Deus sobre todas as coisas e aos outros como a SI MESMO”.
Sendo assim, o primeiro passo é aprendermos a Amar a nós mesmos, aprender a nos respeitar como pessoa, a buscar um sentimento que não nos traga dor e sim aconchego, saber que primeiramente temos que conhecer nossos verdadeiros desejos, aquilo que nos faz ficar em paz, que nos traz felicidade SEM TER QUE ESPERAR QUE O OUTRO FAÇA ALGUMA COISA PRA QUE ISSO ACONTEÇA. O amor tem que brotar primeiramente dentro do nosso coração pela nossa pessoa pois assim conseguiremos preparar o terreno do coração para que outra pessoa possa habitá-lo.
Quando estamos apaixonados sempre esperamos que a outra pessoa venha COMPLETAR algo que esta faltando dentro de nós mesmos. MAS ESSA FALTA É NOSSA e a outra pessoa NÃO tem a responsabilidade de completá-la.
A paixão normalmente nos cega e só nos faz enxegar aquilo que queremos. Isso é um risco muito grande por que estamos apaixonados pela IDÉIA que fazemos da outra pessoa e NÃO pela pessoa como ela é verdadeiramente: com suas qualidade e defeitos.
Amar é saber gostar de alguém exergando as qualidades e defeitos e desejando sempre o BEM, independente dela estar ou não do nosso lado.
O amor é calmo, paciente, compreensivo (mas não é aquele que ACEITA tudo), que sabe a hora de dizer sim e de também dizer NÃO. E principalmente o amor nos faz sorrir e não chorar.