terça-feira, 10 de agosto de 2010

Relação Pai e filhos

Muito se discute sobre qual é o papel do Pai em relação a criação dos filhos. Homens tendem a apresentar dificuldades em saber qual é realmente a sua importância neste processo de formação das crianças e jovens. A figura paterna tem papel fundamental nesta formação. Quando questionamos os pais sobre este tema, sempre, inicialmente, eles respondem que suas preocupações estão ligadas em proporcionar aos filhos “o melhor” dando conforto, educação e saúde. Porém, como fazer tudo isso? O pai deve ter cuidado para não se enquadrar em algum desses tipos de comportamento paterno: · Pai do tipo AUTORITÁRIO: é aquele que quer tudo do seu jeito, dão ordens o tempo todo podendo ser até agressivo; · Pai do tipo NEGLIGENTE: é o pai que “não está nem ai”, não se responsabilizam pela rotina do filho, seus horários, desempenho na escola, deixa sempre para a mãe ou outra pessoa resolver; · Pai o tipo PERMISSIVO: aquele que permite o filho fazer e ter tudo o que quer, o trata como um “pequeno rei”, muitas vezes acha até bonito os comportamentos errados destes filhos; · Pai do tipo ESPELHO: é aquele que não consegue ver o filho como um ser com personalidade própria em formação e assim projeta nele tudo aquilo que deseja e o que julga ser melhor. Na realidade, o pai deve educar. Proporcionar que o filho aprenda conceitos como: respeito, amor, amizade, limites, valores éticos e morais. O pai deve saber ouvir o filho, ser seu amigo sem deixar de apresentar o que se pode ou não fazer, o que é certo ou errado. Deve ser firme e claro no estabelecimento das regras, cumprimentos destas e as conseqüências caso ele, o filho, não as cumpram. A falta desses limites pode gerar nas crianças e adolescentes descontrole emocional como: ataque de raiva, choro excessivo, gritos, briga com a família e com amigos, dificuldade de concentração, timidez, dificuldade em aprender, enfim, dificuldades para conseguir um desenvolvimento dentro do adequado. O pai deve estar presente, saber o que acontece na vida do seu filho no dia a dia, seus horários, suas necessidades, do que gosta de fazer, saber dos seus sentimentos, angústias, medos, dificuldades e sonhos. Isto traz segurança e confiança na relação entre pai e filho. Mesmo quando os pais são separados, o pai deve procurar estar presente dessa forma na vida do filho. Não é por que não moram na mesma casa que a responsabilidade e a importância do pai na vida do filho diminui. O diálogo e o respeito são fundamentais para uma relação saudável e feliz. Criar momentos onde estejam juntos podendo brincar, conversar, interagir. Demonstrar o interesse por aquilo que é importante para o seu filho. Tendo essa atenção com a vida do seu filho, é garantido que os laços de afeto e amor serão fortalecidos e a formação da sua personalidade muito mais adequada.