segunda-feira, 13 de julho de 2015

VOCÊ TEM "FOME" DE QUÊ?

Fome, desejo, vontade, necessidade... O que realmente você precisa? Estamos em tempos de muitas informações e estas em uma velocidade gigantesca! Diversos tipos de meios de interatividade, provocando necessidades, desejos, estimulando faltas... As pessoas atualmente estão com dificuldades de saber diferenciar o que realmente necessitam, desejam ou se estão sendo motivados por uma necessidade provocada pela mídia. Estamos vivendo tempos que o TER é importantíssimo! A sensação de bem estar é entendida a partir desse fator, "se eu tiver aquilo... Se eu for igual aquela pessoa... Se eu tiver a fama dele... Ai sim eu seria feliz"... Doce engano! A satisfação não será atingida dessa forma. Não tendo algo, sendo igual a alguém da tv, tendo o corpo igual aquela modelo que você se realizará. Para nos sentirmos bem, atingirmos esta satisfação, não é dessa forma! Vemos pessoas acumulando coisas... Comprando de tudo... Telefone, tablet, roupas da moda... E isto não depende de classe social! Existe milhares de possibilidades estimuladas ao consumo em todas as faixas financeiras! Mesmo que comprem sempre... E de tudo... A satisfação é momentânea... Não dura quase nada. Outras pessoas possuem necessidade de comer, comem compulsivamente sem, por muitas vezes, nem sentir o sabor dos alimentos. Comem para preencher algo que está faltando. Vemos um crescimento vertiginoso de obesos ( inclusive crianças) sendo que muitos chegam a obesidade mórbida. Debilitam sua saúde e podem até necessitam recorrer a cirurgias bariátricas. Existem aqueles que se veem presos à sexualidade. Não conseguem se ver solteiros, querendo a todo custo, TER alguém. Buscam isso através do sexo, de bens materiais, até mesmo "religiosos". O grande problemas é a confusão entre o que é realmente necessário, o que é seu desejo, o que te é induzido e o que tornou-se um comportamento compulsivo. Se estivermos lidando com uma situação que já tornou-se compulsiva, não adianta acreditar em mágicas para resolvê-la. Será necessário um trabalho multidisplinar: psicólogo, psiquiátrico, e possivelmente outros de profissionais de saúde (como no caso do uso de drogas, vícios alimentares entre outros). Caso não seja feito um trabalho adequado, e a pessoa consiga se conscientizar do comportamento vicioso estabelecido, não conseguirá sustentar qualquer conquista obtida, como é possível ver as recorrentes recaídas no uso de drogas ou mesmo o aumento de peso novamente após uma cirurgia de obesidade. Tudo isto somente poderá ser entendido e respondido somente quando as pessoas começarem a realmente se conhecerem. Buscarem dentro de si, quais são realmente suas necessidades e seus verdadeiros desejos. O conhecimento de si mesmo envolve um aumento da auto estima. Com esse conhecimento, nós começamos a escolher melhor dentro de todas as opções que nos são oferecidas. O que realmente EU desejo e não o que QUEREM QUE EU DESEJE! Aprender o que realmente eu necessito e não o que estou querendo mostrar para os outros! Não adianta nada ter casas, carros, roupas de grife, status se o que me falta não é isso. Muitas vezes minha falta é ter auto estima, é ter um relacionamento que contenha respeito mútuo, é entender que problemas do passado não serão solucionados com coisas! É entender que não é conquistando alguém que você se sentirá bem com o seu corpo. Não é comendo em quantidades desnecessárias que você irá suprir o que te falta. Não é fazendo um procedimento estético (até mesmo a cirurgia) que você se realizará! Se não tratar quais são suas reais faltas, o sentimento de frustração voltará a ativa. Buscar conhecer-se é o único caminho para atingir a felicidade. Kely Schettini

Um comentário:

  1. obrigada. No possuir as coisas nao supre as verdadeiras necessidades que e a de conhecer em equilibrio seus pensamentos, dominando-se para nao alimentar pensamentos vazios, negativos, ilusorio.Meus desejos aliada a conciencia do que quero, limito meus desejos, diciplino minhas acoes, atitudes, sentimentos.Valorizar a solucao pelo profissional e acritacao propria por querer ajuda.

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