De um modo geral, imaginamos que tanto a simpatia quanto a empatia possuem o mesmo significado. Isto não é verdade!
A simpatia é comumente confundida com carisma. As pessoas dizem que alguém é simpático quando esta pessoa é agradável, admirável, sorridente. Na verdade, uma pessoa é simpática quando ela consegue compreender e identificar os sentimentos e as emoções, positivos ou negativos, das outras pessoas. Ser simpático é uma forma de se relacionar com as outras pessoas. É uma capacidade que esta ligada ao encontro, ao primeiro momento, um nível inicial de percebermos os sentimentos das outras pessoas.
A empatia, podemos dizer que é uma capacidade de percepção “mais profunda” dos sentimentos das outras pessoas do que percebemos quando somos simpáticos. É a capacidade de perceber o que se passa no íntimo das pessoas. A empatia exige mais do que somente reconhecer o estado emocional do outro. Nos traz a capacidade de “pensar como a outra pessoa pensaria”, de “sentir como o outro sentiria”, e, principalmente “enxergar as situações e sentimentos como exatamente a outra pessoas vivenciam”.
Ao desenvolvermos a empatia em nós, conseguimos ter o real entendimento, a compreensão das idéias, dos sentimentos, das motivações e intenções dos outros.
Mas como, de fato, conseguimos desenvolver esta capacidade? Conseguiremos desenvolver tal capacidade nos libertando da forma de pensar egoísta. Ter o pensamento egoísta significa querer entender o outro a partir do referencial da própria pessoa Como exemplo: é como se eu quisesse entender o outro a partir do que EU acho, acredito, ser certo. Apresentamos a tendência de pensar que as nossas opiniões, os nossos gostos, as nossas escolhas são sempre as melhores ou mais corretas – não só para nós mesmos mas para aqueles que estão a nossa volta.
Pensar de forma empática significa perceber a realidade do que é importante, significativo e sentido pelo outro. Só tendo a empatia desenvolvida conseguiremos entender realmente o que e como o outro está se sentindo ou pensando. Conseguindo perceber esta diferença não ficamos amarrados em pré-conceitos, conseguiremos saber que algo que não é importante para mim, pode ser extremamente importante para o outro.
Não tendo a empatia desenvolvida nos limita, nos faz permanecer pensando o mundo e entendendo as pessoas de forma unilateral, egocentricamente, não tendo idéia e noção de que existem diferentes formas de pensar, sentir, do que as pessoas elegem como importante e significativo em suas vidas.
A empatia nos permite “vivenciar”, de uma outra forma, experiências de outras pessoas e assim aprender com elas, fazendo com que cresçamos nos tornando pessoas melhores, mais inteligentes percebendo que nem tudo é da forma que EU penso ou sinto.
Faça essa experiência, tente se tornar mais empático com as pessoas e assim você começara a perceber como temos muito o que aprender com as experiências elas! E lembre-se: nem tudo é da forma como EU quero ou acredito ser o melhor, o outro pode ser diferente de você e nem por isto estar errado.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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Muito bom artigo...
ResponderExcluirparabéns, descreveu os dois adjetivos de forma muito clara e com muita sensibilidade.
ResponderExcluirMuito bom Texto! Cativante! ^^
ResponderExcluirLegal!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirEntrei neste site com dois objetivos ser uma pessoa melhor para fazer o melhor para as pessoas sou católico e procuro vivenciar minha religiÂo .Porém quando a pessoa tem o trabalho de entrar no site para divulgar crenças como "simpatias" chegamos a uma conclusÂo ,simplesmente não leu nem um paragráfo do texto acima e nem teve interesse no que estava escrito ou seja o que ela acha é o que importa, na sua visÂo simpatia é melhor do que empatia mesmo porque dá menos trabalho.
ResponderExcluirComentário anterior excluído. Você está correto!
ExcluirEu amei essa explicação clara... principalmente sobre "empatia" que era minha dúvida..Sou extremamente empática com todos à minha volta..(muito antes de saber o sentido exato da palavra...Está em mim..Obrigada .valeu demais...
ResponderExcluirAchei tão legal o seu texto, e tão parecido com o Evangelho de Jesus, que resolvi reescrevê-lo da forma como eu li... Um grande abraço..
ResponderExcluir-------------------------------------
VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE IR À IGREJA E SEGUIR A JESUS?
De um modo geral, imaginamos que ir à igreja significa a mesma coisa que seguir a Jesus. Isto não é verdade! Quando ouvimos alguém dizer que vai à igreja, e perguntamos a ela como era Jesus, a pessoa diz que Ele era agradável, admirável, amoroso. Tudo isso são percepções óbvias de quem ouve falar de como Ele andou aqui na Terra, mas não necessariamente essa pessoa é seguidora de Jesus.
Seguir a Jesus é uma capacidade de percepção “mais profunda” dos Seus sentimentos. É a capacidade de perceber o que se passa no Seu íntimo.
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Seguir a Jesus exige mais do que somente reconhecer o estado emocional Dele, é a capacidade de “pensar como Jesus pensou”, de “sentir como Jesus sentiu”, e, principalmente “enxergar as situações e sentimentos como Ele vivenciou”.
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Ao desenvolvermos essa empatia em nós, conseguimos ter o real entendimento, a compreensão das ideias, dos sentimentos, das motivações e intenções Dele.
Mas como, de fato, conseguimos desenvolver esta capacidade? Conseguiremos desenvolver tal capacidade nos libertando das amarras da religião, tirando a venda dos nossos olhos, abrindo mão de todos os ensinos que nos foram dados, para adquirir melhor percepção.
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Ter o pensamento cego e fechado significa querer entender o mundo, a vida, os outros a partir do referencial da religião. Como exemplo: é como se eu quisesse entender a vida a partir do que a igreja acha, ou acredita ser certo, por aquilo que ela julga entender de Deus.
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Apresentamos a tendência de pensar que as opiniões da igreja, os seus gostos, as suas escolhas são sempre boas e corretas.
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Pensar Jesus de forma profunda significa perceber a realidade do que é importante, significativo e sentido por Ele. Somente tendo essa empatia desenvolvida conseguiremos entender realmente o que e como Ele sente ou pensa.
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Conseguindo percebê-Lo, não ficamos amarrados em preconceitos. Conseguiremos saber que algo que não é importante para a igreja, é extremamente importante para Jesus, e que as coisas que a igreja julga importante, raramente Ele dá alguma importância.
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Não ter esse olhar desenvolvido nos limita, nos faz permanecer pensando o mundo e entendendo as pessoas e a vida de forma cega, programada, condicionada, não tendo ideia e noção de que existe uma forma diferente de pensar e sentir o que Jesus elege como importante e significativo em Sua vida.
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Sair da religião e entrar no coração e na vida de Jesus nos permite “vivenciar” as experiências Dele e assim aprendermos com suas experiências. Isso faz com que cresçamos e nos tornemos pessoas melhores, mais inteligentes, percebendo que a vida não é da forma como a igreja pensa ou sente.
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Faça essa experiência, tente se tornar mais empático com Jesus e assim você começara a perceber como você tem muito que aprender com as experiências Dele!
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E lembre-se: nem tudo, na verdade, quase nada é da forma como a igreja quer ou acredita ser melhor. Jesus é diferente do cristianismo e Ele sim sabe o que é bom.
Fantástica colocação.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirGostei muito da explicação e também gostei muito do texto do Halley Pereira, com o qual concordo plenamente!
ExcluirMuito bem!
ResponderExcluirTexto excelente!!
ResponderExcluirTexto excelente!!
ResponderExcluirBoa noite sou jornalista e tenho um jornal na cidade de ITU, gostaria de publicar alguns temas como "Empatia e Simpatia" é possível contar com sua colaboração
ResponderExcluirBem comentada esta definição. Sempre acreditei que um bom líder exerce empatia. A simpatia é exercida pelos líderes medíocres. É muito bom receber intimação deste nível. Valeu Adair. Tenha uma santa e abençoada semana.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEsclareceu exatamente o que busco para melhor entender estas diferenças, que com certeza dificultam as relações de um modo geral!
ResponderExcluirEsclareceu exatamente o que busco para melhor entender estas diferenças, que com certeza dificultam as relações de um modo geral!
ResponderExcluirPerfeito! Esclarecedor
ResponderExcluiros dois. Parabéns!